A reforma política em curso no Congresso Nacional ocorre em três arenas diferentes. São duas comissões especiais e um grupo de trabalho. 
 

A primeira comissão (PEC 125/2011) deve tratar de possíveis mudanças no sistema eleitoral, como a revogação da cláusula de desempenho e o chamado Distritão. A comissão é presidida pelo deputado Luis Tibé (AVANTE/MG) e relatada pela deputada Renata Abreu (PODEMOS/SP). De acordo com o plano de trabalho aprovado pela comissão,  os temas que serão abordados são referentes aos modelos de sistema eleitoral para escolha de Deputados e Vereadores, representatividade no Poder Legislativo, mecanismos para fortalecer os partidos e a participação popular.

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Já a segunda arena é a comissão sobre a possibilidade de reinstituição do voto impresso, criada a partir da PEC 135/2019, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL/DF), e que tem como presidente o deputado Paulo Eduardo Martins (PSC/PR) e como relator o deputado Filipe Barros (PSL/PR). 
 

Por fim, o terceiro fórum de discussões é o grupo de trabalho, criado e com membros indicados pelo presidente Arthur Lira (PP/AL). Lira é relatado pela deputada Margarete Coelho (PP/PI) e presidido pelo deputado Jhonatan de Jesus (REP/RR). Esse grupo deve sistematizar toda legislação partidária e eleitoral, instituindo inclusive um inédito Código de Processo Eleitoral.  Os temas abordados ali podem incluir a revisão dos mecanismos de transparência e fiscalização de partidos e campanhas, assim como normas de incentivo à participação de mulheres e outros grupos sub-representados e regras de distribuição do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral.